Escandinávia 2011 - 11 º dia: Oslo - Gudvangen

(Estamos num lugar tão inacreditável que não consigo nem postar as fotos!)

Algumas considerações

Oslo é a menos bonita das capitais visitadas.
Embora repleta de parques e com amplas avenidas, o centro histórico é mais feio, mais sujo e também parece mais inseguro.
Vimos vitrines apedrejadas e uma molecada furtando um mercadinho. Vimos também muita gente tatuada, com pircing nos lábios, nariz e boca, alargadores nas orelhas, roupas estranhas e cabelos esquisitos.
Sei lá...
Em contrapartida visitamos a Península Bygdoy, ao lado do centro, e é fantástica. Museus, um maravilhoso parque e muito verde.
O povo norueguês é muito patriota. Há bandeiras por todos os lados.
A Noruega, diferentemente da Dinamarca e da Suécia, optou por não fazer parte da comunidade Européia.

O dia de hoje

Nem sei como começar.
Foram quase 14 horas de viagem, com duas paradas para um lanche rápido e agora estamos num lugar inacreditável.
O dia foi incrível. O último terço da viagem não tem palavras  nem fotografias que descreva.

Ainda em Oslo passamos pela península Bygdoy e conhecemos o parque Vigeland.
Neste parque inúmeras esculturas de Gustav Vigeland retratam as pessoas e seus conflitos. Todos estão nus.

Caminho para o parque  Vigeland
Navio no porto em Oslo. A caminho da Península Bygdoy
Prédio da prefeitura de Oslo 
Península Bygdoy
Península Bygdoy

Península Bygdoy
Península Bygdoy


O Parque Vigeland é um dos locais mais visitados de Oslo. Fica na imensa área verde de Frognerpaeken. Seu nome foi escolhido para homenagear o escultor Gustavo Vigeland, mentor e executor do monumental projeto que custou 40 anos da sua vida.

Parque Vigeland








O parque é imenso e muito verde. Em seu entorno vemos casas suntuosas. É uma parte sofisticada da cidade.

Depois dessa breve parada seguimos por estradas secundárias contornando o lago Vaagaa e o maior lago da Noruega, o lago Mjosa. A paisagem mais uma vez é linda.




Lago Mjosa


Cumprimentando os "amiches"


No final da tarde alcançamos o estádio de Hamar, em formato de barco viking (de ponta cabeça), onde ocorreram as olimpíadas de inverno de 1994. Em seguida chegamos na cidade sede, Lillehammer.
Subimos até a estação de esqui e apreciamos uma vista fantástica do vale de Gudbrandsdal. (Este foi o ponto mais ao norte de nossa viagem).
Nesta mesma cidade conhecemos o parque Maihaugen. Neste parque estão réplicas de casinhas que representam o cotidiano dos noruegueses do campo, na antigüidade.
Estádio de Hamar em formato de barco viking
Interior do estádio de Hamar
Nossa estrada
Nossa estrada
Nossa estrada
Casinha do parque Maihaugen
Casinha do parque Maihaugen
Estação de esqui de Lilehammer
Vista do vale
Vista do vale
Vista do vale
Continuamos a viagem pela estrada que liga Lillehammer a Gudvangen e ficamos deslumbrados.
A paisagem mais incrível, inusitada, espantosa e surreal da viagem.

Igreja pelo caminho. Todas são cercadas pelos cemitérios.

Nosso caminho
Nosso caminho...O tempo já havia mudado completamente. O sol desapareceu e deu lugar a uma chuva fina.
Contornamos um imenso lago até nos depararmos com o fiorde: Gigantescos muros de pedra, com seus picos cobertos de neve e nós, minúsculos, junto ao lago, no meio do vale formado pelos paredões.
Chovia e a temperatura chegou a 5 graus.
Nesta estrada sinuosa subimos até o limite dos picos gelados.
(Nesse momento deu medo. Já era quase dez horas da noite, a estrada estava em obras e havia trechos sem calçamento. Embora houvesse claridade, poucos carros circulavam por ali. Naquele momento deixamos de ser moto turistas e nos tornamos moto aventureiros. Fui rezando pelo caminho).
Depois descemos e percorremos o caminho final junto ao lago.
Não pude tirar fotos. A chuva fina dificultava a visibilidade e as mãos congelavam fora da luva.
Já próximos do nosso destino passamos pelo maior túnel do mundo, o Laerdalstunnel, com 24,5 km de extensão.
(Foi até um alívio. A temperatura dentro do túnel chegou a vinte graus).
Tivemos que fazer uma parada, pois o túnel também estava em obras.
Só circulavam carros em um dos sentidos. Tivemos que esperar a nossa vez para atravessar.
Dentro do Laerdalstunnel, a cada 8 km, encontramos uma iluminação azul que simula o dia claro (acho que é para torná-lo menos claustofóbico).


Saímos deste túnel e já entramos em outro, de 11 km de extensão. Em seguida chegamos a Gudvangen.
Estávamos exaustos e aliviados.
O Mô até chorou agradecendo a Deus.
Bjs

Postar um comentário

0 Comentários